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Às vezes a carreira escolhida pode ser boa em alguns aspectos, porém, em outros, pode causar traumas profundos. Na maioria dos casos, não são avaliadas, todas as características, positivas versus negativas, relacionadas àquela profissão antes que se decida segui-la. 

Sempre que se inicia em uma carreira, na qual não se sente realizado, a pessoa está em situação de necessidade financeira, pouca idade e falta de experiência profissional. Aí a tendência é pegar ela mesmo, afinal, é a que apareceu. Isso pode levar a frustrações e sentimentos desanimadores quando, no futuro, ver que ela não traz felicidade. 

As principais características dessas profissões são carga horária extenuante, o que não permite que se tenha uma vida social prazerosa. Atividades de lazer são negadas a essa pessoa, seja pela falta de tempo livre ou pelo fato do orçamento estar sempre comprometido com financiamentos ou empréstimos longínquos, por exemplo.


 



Mudança sutil ou radical


Dependendo da situação em que a pessoa se encontra, ela deve analisar se precisa fazer uma transição de carreira propriamente dita ou se uma recolocação profissional já resolve o caso. 

Transição de carreira é um processo complexo que consiste em abandonar uma área de atuação, que muitas vezes foi exercida por anos, para outra diferente. Nesse caso é necessário fazer adaptações durante o processo. A pessoa está exercendo determinada atividade há muito tempo e, por isso, pode ter dificuldade de trabalhar em algo muito diferente. 

Já na recolocação profissional a pessoa não está se sentindo bem onde está trabalhando, seja por problemas nos relacionamentos com colegas de trabalho ou com o chefe, mas ela deseja continuar realizando aquele tipo de atividade. Aí o ideal é procurar outra empresa, fazer um outro concurso que ofereça cargo semelhante ao ocupado, a fim de manter-se numa atividade parecida com a habitual.



O motivo conta muito


É importante ter claro o motivo de fazer a transição de carreira. Ela pode ser por vontade própria ou forçada. 

Por vontade própria é quando as condições não estão favoráveis ou, mesmo que estejam, a pessoa se planeja e escolhe uma nova área para atuar, seja ela parecida ou diferente.

A transição é forçada quando acontece promoção, demissão ou fusão empresarial. Nesse cenário não se tem escolha. A mudança é imposta e, muitas vezes, não há tempo de adaptação. Em situações assim pode ser muito complicado aceitar e há casos em que a pessoa envolvida entra em depressão por não se sentir parte no novo ambiente de trabalho, inclusive por ter que se relacionar com pessoas diferentes.



Principais Impactos

 

Para realizar uma mudança tão significativa, é preciso estar consciente dos impactos que ela causará, principalmente durante a execução da mudança. 

Ansiedade e alteração da autoestima podem ser fatores comuns a quem está vivendo esse processo. As crenças na segurança, adquiridas com o tempo, tornarão as mudanças difíceis de serem implementadas.

Durante essa mudança é provável que aconteça perda temporária de poder aquisitivo. Isso é muito comum quando se está começando um negócio. 

A pessoa perderá o status que a função ou cargo proporcionava. Isso poderá afetar as relações sociais e familiares.

Algumas pessoas aprovarão as mudanças, mas outras, muitas vezes familiares, dirão que é loucura. Aprender a blindar-se de opiniões é fundamental. Cada pessoa é responsável pela sua vida, portanto ela deve fazer suas escolhas pensando em si primeiro. 



Estado Emocional


Uma pessoa que está precisando passar por uma transição de carreira, apresenta algumas características peculiares que devem ser consideradas.

Ela pode mostrar-se apática, com dificuldade de se relacionar com outras pessoas.

Descrédito no futuro é comum, já que a garantia da estabilidade foi deixada para trás. O medo e a incerteza podem causar pânico. É preciso enfrentá-lo energicamente.

Podem ser notadas, exercendo muita influência, algumas crenças sabotadoras como a de culpar as outras pessoas por tudo de ruim na vida. Não assumir a responsabilidade pela condição atual de vida é negar que ela é consequência das escolhas feitas no passado, e que as decisões de hoje moldam a configuração de vida no futuro.

Quando a pessoa enfatiza apenas as características negativas do chefe ou da empresa, não se relaciona bem com os colegas de trabalho, por exemplo, demonstra que o foco dela está no que considera ruim e está esquecendo que todos têm bons atributos. Quem vê somente coisas ruins nas outras pessoas pode estar se auto sabotando, ou seja, negando que alguns dos defeitos, na verdade, estão em si próprio. 

Reclamar do salário é jogar a responsabilidade pela condição financeira para outra pessoa. Uma forma de ganhar mais é gerar mais valor ao mundo. Ter clareza disso é essencial. Fazer uma educação financeira, separando parte dos rendimentos para investir, tende a ser uma boa forma de alavancar as entradas de dinheiro. Isso aumenta a percepção de valor pessoal e eleva a autoestima.

Estar sempre irritado é sinal de que as coisas não estão bem. Alguma atitude deve ser tomada no intuito de evitar uma sobrecarga de estresse. Participar de algum tipo de terapia muitas vezes resolve. 



Avaliação pessoal profunda


Antes de decidir por mudar de carreira é bom fazer uma autoavaliação rigorosa para saber se é realmente aquilo que precisa ser feito. Nem sempre a pessoa está precisando fazer mudanças significativas. Talvez umas férias sejam suficientes para revigorar-se e continuar a vida profissional como sempre foi.

No entanto, há situações em que é melhor mover-se em uma direção totalmente diferente da habitual, pois só assim as partes mental, psicológica e física entrarão em equilíbrio. Isso é fundamental na vida de qualquer pessoa.



A escolha tem que ser feita


Agora é o momento quando a pessoa já viu que vários fatores e condições da vida e do trabalho a estão deixando insatisfeita, é hora de procurar uma nova atividade para fazer. Mais uma vez é necessário fazer análises.  Pois se a falta de alguns aspectos levaram à decisão de mudar, a nova ocupação deverá suprir essas carências.

A nova ocupação deverá permitir um estilo de vida mais agradável. Com uma carga de tarefas mais flexível onde possa, inclusive, se o tipo de trabalho permitir, conciliar o Home Office com as horas trabalhadas na empresa.

Muitas experiências profissionais adquiridas poderão ser aproveitadas na nova atividade, desde que adaptadas à realidade.

Ter que mudar de cidade ou bairro para entrar em um novo trabalho deve ser determinante na tomada de decisão. Muitas vezes a correria dos grandes centros causam cansaço e estresse. Mudar-se para uma cidade ou bairro mais tranquilo pode ser uma solução.

Se a escolha for trocar de empresa, a cultura organizacional deve pesar na escolha. Não adianta mudar de empresa e encontrar os mesmos problemas, apenas com outros personagens.

Ser reconhecido é muito estimulante. Aumenta a autoestima e renova as forças. Quando se está entrando numa empresa, ninguém consegue saber se esse reconhecimento virá. Mas se está decidido a começar um negócio, será um autorreconhecimento, portanto é pessoal. Só o fato de decidir abrir um negócio já deve ser motivo de comemorar. 

A remuneração é garantida num emprego. Já se for empreender, deve-se estar preparado psicológica e financeiramente para ficar algum tempo sem lucros significativos. Nesse caso uma boa reserva financeira deve ser feita na fase de planejamento. Lembrando que nunca se deve começar um negócio só pensando em dinheiro. Caso ele demore a chegar, a pessoa ficará desapontada.

Se for fazer uma mudança de carreira, é necessário analisar a possibilidade de adaptar-se a uma nova rotina. Talvez irá aumentar as horas de deslocamento ao trabalho. Se o trabalho for home office, terá que ficar muitas horas seguidas no computador. 

Quando a pessoa deseja  ter mais tempo para estar com a família, liberdade para viajar, não apenas uma vez por ano, é essencial desapegar da ilusão da estabilidade e começar algum tipo de negócio próprio. Dificilmente um novo emprego resolverá isso. 

Mas essa liberdade almejada por muitos depende de uma palavra muito importante que é ?decisão?. É enorme a quantidade de pessoas que não sabem tomar decisões na hora certa e, por medo, acabam vivendo suas vidas sem o sentimento que se tem quando um sonho é realizado. 

Esse medo é impregnado na mente da pessoa pela mídia que, durante muito tempo, passa a imagem de que só quem é empregado tem sucesso. Na verdade, até dizem que empresários são maus, mostrando-os em suas produções cinematográficas, como corruptos, sonegadores, etc. Dessa forma, por mais que a pessoa queira ser empreendedor, normalmente ela ficará presa à teia de "verdades'' com as quais conviveu sempre. Terá medo de empreender e perder suas economias; de ter que pagar mais impostos ao governo; de ser traído por algum sócio. 

Existem pesquisas que mostram que a maioria das empresas criadas no Brasil fecham muito rápido. Isso ocorre porque, além da falta de planejamento, os fatores anteriormente citados, influenciam em muitos casos. 



Um caminho possível


Uma barreira muito forte que impede as pessoas de se libertarem dos maus empregos é a falta recursos para começar uma empresa. Isso pode ser resolvido recorrendo a agentes monetários em busca do suporte financeiro para tirar o plano do papel e trazê-lo à vida. Mas uma boa forma de escapar desse dilema é começar um negócio digital, pois, além de necessitar de pouco investimento financeiro inicial, demanda pouco dinheiro na manutenção. Vale lembrar que é preciso tempo e muito esforço para aprendizagem, além de persistência na aplicação e testes constantes.

Depois de tomar a decisão de buscar novos caminhos e escolher uma área promissora, é o momento de estudar questões importantes antes do nascimento do negócio.

Uma coisa muito importante é sobre a formalização da empresa. É bom pesquisar um bom contador para orientar sobre qual tipo de empresa abrir, qual é o Regime Tributário aplicável, qual será a Razão Social e o nome Fantasia. 

Outro ponto a ser verificado é o registro da marca no Instituto Nacional de Propriedade Industrial- INPI. Isso serve para evitar que empresas tenham nomes que causem confusão nos clientes. Portanto, escolher uma boa marca é essencial para o sucesso da empresa.



Esse caminho é promissor


Hoje em dia, independente do ramo de atuação, todas as empresas têm maiores chances de sucesso, se ajustarem suas estratégias de marketing usando ferramentas digitais. Por esse motivo, é crescente o número de empresas que estão vendo a necessidade de estar com seus produtos e serviços no universo online. Esse despertar está gerando uma imensurável demanda por profissionais capazes de gerir, num todo ou fragmentados, projetos completos, capazes de alavancar e escalar as vendas dessas empresas.

Até pouco tempo, muitos empresários eram céticos em relação a mudar o rumo do seu marketing, acreditando que somente utilizando as mídias tradicionais, já alcançariam o público ideal. Hoje em dia, ao contrário, muitos já sabem que as melhores formas de alcançar o cliente ideal, aquele que está desejando seu produto ou serviço, é utilizando estratégias e ferramentas de Marketing Digital.

Pensando desse ponto de vista, descobrimos um oceano de oportunidades para pessoas que são infelizes em suas carreiras, e podem entrar nesse segmento de atuação pouco explorado. 

Há muitos caminhos para quem quer trabalhar no Marketing Digital. A pessoa pode ser um consultor, realizando todo o desenho do projeto ideal e específico para cada empresa e coordenando a execução do mesmo. Pode ser Social Media, fazendo a gestão de mídias sociais de forma estratégica. Pode ser Assistente Virtual, ajudando a organizar processos nos detalhes. Ser um Gestor de Tráfego, configurando campanhas com variados objetivos, selecionando e segmentando públicos propensos a interagir de forma objetiva com a empresa.



Mãos ao sonho


Independente do caminho ou carreira escolhida, é necessário estar constantemente estudando o mercado e as novidades de cada segmento para não ser ultrapassado por novas tecnologias. 

A busca por parcerias profissionais é importante. Saber delegar tarefas interfere muito no progresso de qualquer negócio. Ninguém consegue saber todas as atividades de uma empresa. Ainda que no início seja preciso fazer quase tudo até que o negócio se estabeleça, é bom o quanto antes começar a distribuição dos afazeres entre uma equipe eficaz e que inspire confiança. Não há necessidade de contratar empregados, essas pessoas podem trabalhar por contratos específicos. Repassar algumas tarefas para freelancers também ajuda. 

Para começar um novo negócio é preciso mais que boa sorte, necessita também ter o empreendedorismo na veia, fé em si, autoconfiança e muita força para persistir sempre. Mas essas são algumas das características típicas do brasileiro.





Rosiney Lacerda Dos Santos

Consultor De Marketing, CEO da Prestígio Digital

Sou o Rosiney Lacerda. Eu queimei a ponte quando saí do emprego público e criei a Prestígio Digital, consultoria onde ajudamos empresas a alavancarem suas vendas utilizando estratégias específicas para a realidade de cada uma.

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